Pedras da calçada...
Acordo decidida a despir-me das vestes pesadas e sombrias que me têm coberto nos últimos dias.
Posso e devo fazer mais do que tenho feito. Sou e posso ser mais do que o que me tenho permitido.
Nao serei constante, é certo! Como não são constantes as marés. Mas posso tentar ir ao sabor da corrente, tentar contorna-lá se assim me aprover.
Para o início da viagem de hoje escolho um álbum antigo por companhia. Pedras da Calçada de Paulo Gonzo, (1992).
Mistério este que não pretendo desvendar. Apenas apreciar. Que logo a primeira música do álbum transporte a mensagem que preciso escutar. "É nas pedras da calçada que a canção nos sai melhor. É nas pedras da calçada que o desejo abafa a dor".
Pedras da calçada. Chão que pisamos, caminho que percorremos traçando a rota à medida que avançamos. Que o caminho faz-se caminhando. Ou assim dizem.
Vou percorre-lo. E tu vens comigo!